FUTURISMO E CULTURA DE ANTECIPAÇÃO
O comércio como conhecemos passou por significativas mudanças, desde o seu nascimento entre as tribos nômades, quando era basicamente fundado em suprir necessidades mútuas. O Escambo ainda é o cerne das relações comerciais e sua prática agora se manifesta de variadas formas, em virtude dos muitos canais de comunicação disponíveis.
O advento da internet revolucionou e democratizou a prática comercial, adicionando competitividade, onde antes havia exclusividade, e diversidade onde havia monopólio. A rede promoveu acesso, abriu o mercado e deu origem a uma nova era para o comércio, em que uma idéia pode se tornar um negócio sustentável e lucrativo, e ainda resolver problemas de pessoas que antes eram invisíveis. Com oportunidade, negócios surgem e desaparecem a todo instante, regidos pela "música" que as tendências de mercado toca. A pergunta é: Existe uma forma de se tornar um "pé-de-valsa" nesse "baile"? E a reposta é: Sim! Dando atenção aos detalhes.
A competitividade assumiu uma postura mais agressiva, que consiste em algo maior que só a qualidade do serviço ou produto, inclusive mandatória, haja visto a popularização das certificações de qualidade como as ISO. O cliente assumiu uma postura mais inteligente e comprometida, o que observamos na mudança de comportamento de compra, antes motivado por uma propaganda num veículo de comunicação de massa e agora se tornando minucioso e cuidadoso, em virtude da dúvida que a grande gama de opções de mercado promove. O novo comprador busca experiência e quer sentir-se valorizado. Isso significa ter seu problema solucionado, antes mesmo dele perceber que este existe, como quando fazemos uma reserva para férias e recebemos a sugestão de uma experiência completa, que inclui passeios populares, por exemplo.
O desafio do empreendedor é assumir uma postura futurista e desenvolver a cultura de antecipação, o que de pronto motivará a melhoria constante e longevidade de seu negócio.